Salvador Dalí, “A Persistência da Memória”, 1931

A modernidade é a supremacia do tempo mecânico, marcado pela máquina que rotiniza a natureza do próprio tempo. A dureza do relógio, exato, tedioso e implacável. Minutos, segundos e frações. Para Salvador Dalí o espectro da memória persiste na subversão da ideia, no derretimento da solidez das imagens dominantes, no amolecimento da consciência. Os relógios são flexíveis, moles na relatividade do tempo. Formigas devoram o nada doce e inorgânico metal. O verme do ser descansa erótico em meio à paisagem asséptica, enquanto tudo parece estranho ao olhar, na persistência da memória.
 
salvador dali a persistencia da memoria
Clique para ampliar a imagem
 
 
A Persistência da Memória é um dos trabalhos mais conhecidos de Dalí. Tem 24 por 33 cm. Pequeno mas inesquecível, realmente persiste na… onde mesmo?
Está no MoMA, NY:

Share:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Últimas postagens

Repertório da História da Arte

Curso completo de História da Arte 25 aulas (duração média de 1h:15′) As aulas estão disponíveis, gravadas, para você assistir quando quiser. As obras mais

Visitas Mediadas

Quer contratar um mediador para visitas a museus e exposições? Desde 2013, o professor Homero Nunes realiza visitas em grupos aos espaços culturais e às

Palestras

A Caverna de Bolso: tecnologias móveis e as relações sociais em redeFilosofia e sociologia para pensar as redes sociais, as câmeras, os smartphones, as conexões,