Monet no burburinho da modernidade

Boulevard des Capucines
Claude Monet, 1873

monet boulevarddescapucines
“A extraordinária animação das ruas, a multidão fervilhando nas calçadas, as carruagens no pavimento e as árvores da avenida acenando entre a poeira e a luz. Nunca se tinha capturado e fixado com qualidade o evasivo, fugaz, o instantâneo movimento em sua imensa fluidez, como o faz Monet em seu Boulevard des Capucines. À distância, uma obra-prima que elogia o fluxo da vida, um grande tremor de sombra e luz, cintilando ainda mais escuras sombras e e mais brilhantes luzes. Mas aproxime-se e tudo desaparecerá, sobrando somente um indecifrável caos como numa paleta desgastada. Obviamente, esta não é a última palavra em arte, nem mesmo desta arte. É necessário ir além e transformar o esboço em uma obra acabada. Mas que som maravilhoso para aqueles que escutam cuidadosamente, como ele ecoa longe no futuro!”
Do crítico Ernest Chesneau, publicado no Paris-Journal, no dia 7 de maio de 1874, em ocasião da primeira exposição dos impressionistas.

Share:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Últimas postagens

Repertório da História da Arte

Curso completo de História da Arte 25 aulas (duração média de 1h:15′) As aulas estão disponíveis, gravadas, para você assistir quando quiser. As obras mais

Visitas Mediadas

Quer contratar um mediador para visitas a museus e exposições? Desde 2013, o professor Homero Nunes realiza visitas em grupos aos espaços culturais e às

Palestras

A Caverna de Bolso: tecnologias móveis e as relações sociais em redeFilosofia e sociologia para pensar as redes sociais, as câmeras, os smartphones, as conexões,