Manoel de Barros: “Poeta é um ente que lambe as palavras e depois se alucina”
Manoel de Barros disse que comprou o ócio para ser vagabundo profissional, poeta. Era fazendeiro, talvez seja ainda, nos confins do Pantanal, mas é poeta sem lugar, sem confins que o circunscrevam. Um homem das palavras, das construções da linguagem, da semiótica que subverte o português. Um visionário que enxerga o invisível e o inventa, […]